É coisa de doido, sô! Já é Fevereiro... Em Novembro entrei numa de atender um negócio novo - algo a ver com papéis financeiros - por influência do Bide, irmão do João Teodoro, as coisas rolaram ligeiro em Dezembro (houve até o lance de minha ida a Londres, na segunda semana, uma viagem bonita e instrutiva) e fiquei em função desses negócios até o dia 24 - para ter de parar tudo até Janeiro. O povo já tinha ido embora...
Aí foi o fim de ano na praia, com a família e os dois netos - graças a Deus não choveu e vimos os belos fogos! - e voltei ao corre-corre.
Na segunda semana fui a Sampa para voltar no dia seguinte - e fiquei a semana toda, lavando minha roupa e comprando um par de camisas. Conheci muita gente estranha - esses "papeleros" são meio esquisitos. Se gabam do que não têm, não cumprem o que prometem, não dão as informações necessárias, e se acham acima do bem e do mal. Falam em milhões como se fosse troco, vivem de um sonho que parece loteria e estão sempre com medo de serem "passados pra trás"... Que ansiedade, meu Deus!
Enfim, o Bide conhece esse pessoal e sabe quem é joio e quem é trigo... E confesso que fiquei tentado a fazer UM negócio, que seja, com gente séria e tomando as precauções adequadas, para poder ganhar uma comissão daquelas!
Penso que essa seria uma mudança drástica em nossa vida. Liquidar todas as dívidas, estabelecer um fundo que produza os recursos para cobrir o orçamento familiar, poder decidir nossa moradia sem a restrições atuais, atualizar nossos carros, viajar um tanto... Um cenário atraente para esta fase da vida. Gostaria de compartilhar tudo isso com a Ana - e com os filhotes.
O Pedro e o Theo são o tempero da vida, nessa fotografia. São a realidade presente, pulsante, maravilhosa! Eu gostaria de ser para eles o avô que o Opapa Pito foi pra mim... Há trabalho pela frente!!
02 fevereiro, 2009
11 novembro, 2008
Theo já anda no pedaço!
Pois é. Ele demorou a chegar, fez toda uma cena, mas no dia 14 de Setembro saiu do camarim e veio ao palco mostrar o que sabe. E taí, enrolado nas suas mantas, bonézão na cuca, olhinhos curiosos examinando o mundo - entre uma mamada e outra. De resto, dorme bastante, como é esperado, e ri bonitinho quando reconhece uma pessoa. Pelo menos, é a impressão que dá...
A mamãe Úli já pegou o jeitão de lidar com o Theo - agora, por exemplo, aprendeu a carregá-lo numa manta enrolada ao redor do corpo, no melhor estilo sioux-kranhã-karore - e não há problemas para levar o jovem para passeios fora das muralhas do castelo.
Esse pico-pico já está no pedaço. Consquistando corações com seu sorrisozinho tímido, que vai se abrindo à medida que os olhinhos se apertam, e as mãozinhas abanando em busca de algo que só ele vê!
Meu coração bate diferente quando ele está no colo, e só de pensar em tudo o que a gente ainda vai compartilhar fico emocionado. "Avô babão" não é um rótulo suficientemente rico para descrever o estado em que a gente se põe quando lida com um tatuchinho desses... Boto fé na Vida e deixo rolar. Assim como foi com o Pedro, a evolução do Theo vai enriquecer esta família!!
A mamãe Úli já pegou o jeitão de lidar com o Theo - agora, por exemplo, aprendeu a carregá-lo numa manta enrolada ao redor do corpo, no melhor estilo sioux-kranhã-karore - e não há problemas para levar o jovem para passeios fora das muralhas do castelo.
Esse pico-pico já está no pedaço. Consquistando corações com seu sorrisozinho tímido, que vai se abrindo à medida que os olhinhos se apertam, e as mãozinhas abanando em busca de algo que só ele vê!
Meu coração bate diferente quando ele está no colo, e só de pensar em tudo o que a gente ainda vai compartilhar fico emocionado. "Avô babão" não é um rótulo suficientemente rico para descrever o estado em que a gente se põe quando lida com um tatuchinho desses... Boto fé na Vida e deixo rolar. Assim como foi com o Pedro, a evolução do Theo vai enriquecer esta família!!
03 outubro, 2008
Pedro e o visitante
Nesta semana tivemos a visita do Charles Eldering, da Filadélfia, EUA, que veio a Curitiba discutir investimentos e negócios.
Na segunda-feira, ele nos convidou para jantar, e o Pedro foi junto... Como o Charles fala um pouco de Português, perguntou ao Pedro - na presença do papai Ale, da vovó Ana e do vovô Chico - "Quem é que trata você melhor: os seus papais ou seus avós?"
Ele baixou os olhinhos, num silêncio de dois segundos, e respondeu: "Nessa você me pegou...", com um sorriso.
Na segunda-feira, ele nos convidou para jantar, e o Pedro foi junto... Como o Charles fala um pouco de Português, perguntou ao Pedro - na presença do papai Ale, da vovó Ana e do vovô Chico - "Quem é que trata você melhor: os seus papais ou seus avós?"
Ele baixou os olhinhos, num silêncio de dois segundos, e respondeu: "Nessa você me pegou...", com um sorriso.
27 setembro, 2008
Cresce o clã

No dia 14, um domingo de manhã, o Theo chegou - forte e sereno. A cesariana foi necessária, o que manteve a ele e à sua nave-mãe na maternidade até a terça-feira. Papai Cláudio ficou de plantão o tempo todo - e voltaram para casa como uma nova família!
Chegar ao mundão aqui fora - usando por referência o útero, "lá dentro" - sempre foi assustador, para todos nós que nascemos, um dia. As luzes, as texturas, os sons e cheiros, tudo isso obriga esse cérebro virgem a fazer milhões de sinapses, sem saber direito em que direção, tentando achar sentido, padrões, formas que se repetem, atos que têm conseqüências, porque a dor da fome ou da cólica precisa ser evitada - e a gente precisa sobreviver.
Somos protegidos - graças a Deus, temos uma família que nos ama e cuida - e as coisas básicas acontecem, mas logo precisamos nos relacionar com esse pessoal, reconhecer quem é quem e o que eles querem da gente!
E os pequeninos que nascem de qualquer jeito, que são rejeitados ou abandonados?
Chegar ao mundão aqui fora sempre foi assustador, mas deve ser muito pior para eles. Os amados, como o Theo, terão a chance de aprender o amor, a compaixão e a segurança, e espero que ele seja saudável, capaz e feliz! Mas neste momento também penso em alguém que nasceu nesse mesmo domingo e que terá uma parada dura pela frente.
Peço ao Universo uma graça para esse outro "tatuchinho", para que ele tenha a sua chance de crescer e aprender, porque, de algum modo, ele viverá no mesmo mundão do Theo. E se ambos se encontrarem, no futuro, que saibam reconhecer-se como irmãos - e não se odeiem por terem tido berços diferentes.
07 setembro, 2008
Theo na reta de chegada!

As 40 semanas da Úli "fecharam" no dia 5 de Setembro, e o Theo não pintou... Quem sabe a data foi mal calculada? Ou o jovem ainda está arrumando os "finalmentes" antes de sair? Ou vem com o jeitão "tronco de enchente", "barranqueando" ao longo do caminho, parando em cada esquina para cumprimentar alguém?
O certo é que a Mãe Natureza sabe o que faz. Daqui a pouco dá os cinco minutos e tudo acontece! Na terça-feira, dia 9, tem nova consulta, quando a médica vai discutir o próximo passo e, quem sabe, propor um pouco de indução...
Daqui a pouco, no entanto, a gente vai ter essa nova figura por aqui, e toda essa ansiedade terá passado.
Tá tudo pronto - quarto, enxoval, carrinho, coração - para uma chegada em grande estilo, e ele vai entrar no mundão muito bem recebido, com direito a bandeirinha e banda de música!
Se depender de avós, vai estar equipado - o Pedro que o diga. Tudo o que a gente pede a Deus é que ele venha bem, que chegue sereno e inteiro e que se adapte depressa às luzes, aos sons, às roupas (sempre raspam essa pele tão delicada) e à comida. A lanchonete Mamãe tem um cardápio meio curto, mas o rango será de qualidade!
Estamos na tua espera, tatucho. A gente não sai do aeroporto enquanto o teu avião não aterrissar!!

05 agosto, 2008
Um Julho diferente, com fecho de ouro!
Julho passou voando. Uma viagem a serviço a Brasília - e o resto do tempo trabalhando em Curitiba, lidando com e-mails, ajustes no projeto dos e-mails registrados e do Imobcred, etc. E aí, no dia 14, chegou a Gláucia, de Brasília, trazendo o vô Nino!
Ela aterrisou em nossa casa, muito pra contar, alegria geral - e começou a maratona de visitas, começando com a chegada da Cris (do Leo) e a viagem delas a Jaraguá para o casamento da Agnes & Paulo (sobrinha de Prudentópolis).
Alguns dias depois, ei-la de volta - grande companheira, integrou-se ligeiro na vida da casa, o Pedro "grudou" nela - e vieram os encontros da "tchurma" do Espaço & Tempo: a sopa de vinagre no Hwa Kuo, o rodízio de pizza, o pirogue no Sérgio & Heloísa...

No sábado de manhã, visitamos cachoeiras - e a de São João foi o impacto do dia!! Pedrinho usou suas botas, andou no mato e no barro, e fizemos fotos lindas!










À tarde visitamos a granja do Dionísio, que nos impressionou com a enorme criação de porcos e a sua nova fábrica de embutidos - tiro o chapéu ao seu trabalho duro e disciplinado, que construiu tudo a partir de zero!
No domingo, após visitar a Tia Joana, almoçamos um delicioso cabrito assado e cantamos o parabéns para o Luiz Otávio, 3 anos, neto deles e companheirão do avô Dionísio no trato dos porcos... E voltamos para casa trazendo um sortimento de defumados, além de um doce de abóbora simplesmente divino, feito pela Inês!
Viagem maravilhosa, que nos trouxe de volta a um Agosto de muito trabalho pela frente!
Ela aterrisou em nossa casa, muito pra contar, alegria geral - e começou a maratona de visitas, começando com a chegada da Cris (do Leo) e a viagem delas a Jaraguá para o casamento da Agnes & Paulo (sobrinha de Prudentópolis).
Alguns dias depois, ei-la de volta - grande companheira, integrou-se ligeiro na vida da casa, o Pedro "grudou" nela - e vieram os encontros da "tchurma" do Espaço & Tempo: a sopa de vinagre no Hwa Kuo, o rodízio de pizza, o pirogue no Sérgio & Heloísa...

Na 5a feira, 31, saímos cedo: Gláucia, Arlete, Pedro, Ana e eu.Destino: Pitanga, interior do Paraná, 84km ao norte de Guarapuava. Meta: Visitar os parentes da Gláucia (Tia Otília e família). Visitamos a chácara (onde o Pedrinho colheu seu primeiro ovo de galinha posto no mato), e já no dia seguinte andamos de kart (Pedrinho entusiasmado com a aceleração na reta!) e fomos a Boaventura de São Roque, perto dali, onde a Gláucia nasceu - e voltou para plantar pinhões à beira do rio e da estrada...

Naquela noite chegamos a Prudentópolis, no caminho de volta, para visitar o Dionísio, a Inês e família. Levamos o Sérgio e a Heloísa, após o encontro no hotel. Lanche em família, atualização do papo e cama.

No sábado de manhã, visitamos cachoeiras - e a de São João foi o impacto do dia!! Pedrinho usou suas botas, andou no mato e no barro, e fizemos fotos lindas!










À tarde visitamos a granja do Dionísio, que nos impressionou com a enorme criação de porcos e a sua nova fábrica de embutidos - tiro o chapéu ao seu trabalho duro e disciplinado, que construiu tudo a partir de zero!
No domingo, após visitar a Tia Joana, almoçamos um delicioso cabrito assado e cantamos o parabéns para o Luiz Otávio, 3 anos, neto deles e companheirão do avô Dionísio no trato dos porcos... E voltamos para casa trazendo um sortimento de defumados, além de um doce de abóbora simplesmente divino, feito pela Inês!
Viagem maravilhosa, que nos trouxe de volta a um Agosto de muito trabalho pela frente!
01 julho, 2008
Sábado litúrgico com o Pedro
De repente me dei conta que o último post foi em Março!! É que neste sábado o Pedro acordou em casa, a Ana tinha saído para atender seu pessoal no Espaço & Tempo e eu o levei comigo à minha sessão de fisioterapia (o ombro direito com tendinite).
Depois, já no posto onde fomos abastecer o carro, ele pediu um ovo dos Simpsons - aqueles com brinde e balinhas e adesivos dentro. A caminho da lavanderia, ele descolou a etiqueta do código de barras que havia no ovo de plástico e a enrolou na ponta do indicador - e me pediu para "ler o que está escrito aqui".
Expliquei que aquilo eram "números" que só computador pode ler, mas ele disse para eu ler "de faz de conta"... Então eu li algo como "o dono deste dedo é o tatucho do vovô". Ele sorriu, mas disse que não era isso o que estava escrito. "Então, o que é que está escrito, Pedro?" Ele foi apontando com o outro dedo, à medida que "lia": "Jesus ajudou uma pessoa"!!
Logo em seguida o assunto da conversa mudou para o batismo do Bernardo, primo dele, ocorrido no domingo anterior. O Pedro disse que devia ser "legal" ser batizado, e que ele também queria fazer isso. Mas perguntou: "o que acontece quando a gente é batizado?", e eu respondi que a gente vira cristão e fica mais perto de Jesus...
"Então o Bernardo virou cristinho, né, vovô?" :)
Ainda acho que esse meu neto vai virar Monsenhor...
Depois, já no posto onde fomos abastecer o carro, ele pediu um ovo dos Simpsons - aqueles com brinde e balinhas e adesivos dentro. A caminho da lavanderia, ele descolou a etiqueta do código de barras que havia no ovo de plástico e a enrolou na ponta do indicador - e me pediu para "ler o que está escrito aqui".
Expliquei que aquilo eram "números" que só computador pode ler, mas ele disse para eu ler "de faz de conta"... Então eu li algo como "o dono deste dedo é o tatucho do vovô". Ele sorriu, mas disse que não era isso o que estava escrito. "Então, o que é que está escrito, Pedro?" Ele foi apontando com o outro dedo, à medida que "lia": "Jesus ajudou uma pessoa"!!
Logo em seguida o assunto da conversa mudou para o batismo do Bernardo, primo dele, ocorrido no domingo anterior. O Pedro disse que devia ser "legal" ser batizado, e que ele também queria fazer isso. Mas perguntou: "o que acontece quando a gente é batizado?", e eu respondi que a gente vira cristão e fica mais perto de Jesus...
"Então o Bernardo virou cristinho, né, vovô?" :)
Ainda acho que esse meu neto vai virar Monsenhor...
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